Na última semana, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, confirmou o novo valor do salário mínimo e o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda de Pessoa Física para 2023. Nesta quinta-feira (16), Lula confirmou que a tabela do Imposto de Renda sofrerá correção e que a nova faixa de isenção subirá dos atuais R$ 1.903,98 para R$ 2.640 em 2023.
O valor é o dobro do novo salário mínimo, que subirá de R$ 1.302 para R$ 1.320 em maio. Essa mudança é uma excelente notícia para os trabalhadores brasileiros que ganham menos, pois estarão isentos do pagamento do imposto ou terão que pagar menos. A correção da tabela do Imposto de Renda é uma reivindicação antiga de sindicatos e associações de classe, que consideram defasados os valores atuais da tabela.
De acordo com o Governo, a medida deve beneficiar cerca de 16 milhões de contribuintes. A correção da tabela do Imposto de Renda e a isenção para salários menores têm como objetivo estimular a economia, aumentar o poder de compra das famílias e melhorar a distribuição de renda no país. Com essas mudanças, muitos brasileiros terão um alívio no bolso, principalmente aqueles que têm um salário mais baixo.
É importante ressaltar que o Imposto de Renda é uma fonte importante de arrecadação para o governo, e a elevação da faixa de isenção não significa que o imposto será abolido.
A tabela do Imposto de Renda está defasada há mais de duas décadas e isso tem afetado o bolso dos contribuintes brasileiros. De acordo com a Unafisco Nacional, a defasagem acumulada é de 147,87%. As atualizações parciais realizadas desde 1996 não foram suficientes para corrigir essa distorção, o que resultou em um aumento constante do número de pessoas que pagam mais Imposto de Renda.
No entanto, com a recente Medida Provisória anunciada pelo presidente Lula, a faixa de isenção da tabela do Imposto de Renda vai passar de R$ 1.903,98 para R$ 2.640 em 2023. Isso significa que todos os contribuintes, independentemente do salário, não pagarão imposto sobre essa fatia.
Além disso, o presidente também anunciou que a faixa de isenção do Imposto de Renda de Pessoa Física será elevada gradativamente para R$ 5.000 ao longo dos seus quatro anos de mandato. Essa medida tem como objetivo aliviar o bolso dos brasileiros que ganham menos e melhorar a distribuição de renda no país.
Com essas mudanças, estima-se que cerca de 16 milhões de contribuintes sejam beneficiados. A correção da tabela do Imposto de Renda é uma reivindicação antiga de sindicatos e associações de classe, que consideram defasados os valores atuais da tabela. Com a atualização, muitas pessoas terão um alívio financeiro e poderão utilizar o dinheiro para pagar dívidas, consumir ou investir.
Como era antes da mudança?
Como vai ficar a partir dessa mudança?
A tabela do Imposto de Renda está defasada há mais de duas décadas e isso tem afetado o bolso dos contribuintes brasileiros. De acordo com a Unafisco Nacional, a defasagem acumulada é de 147,87%. As atualizações parciais realizadas desde 1996 não foram suficientes para corrigir essa distorção, o que resultou em um aumento constante do número de pessoas que pagam mais Imposto de Renda.
Além do reajuste na faixa de isenção do Imposto de Renda, o governo também criou uma dedução simplificada mensal no valor de R$ 528. Essa dedução será aplicada automaticamente e valerá a pena para as faixas menores de renda, principalmente para quem ganha até dois salários mínimos.
No entanto, essa dedução fixa não poderá ser acumulada com outras deduções, como contribuição previdenciária, pensão alimentícia e dependentes. A Receita Federal destaca que valerá o que for mais vantajoso para o contribuinte.
Para as rendas mais altas, o benefício será apenas o aumento da faixa para R$ 2.112 – um reajuste de 10,9%. Segundo a Receita Federal, o mecanismo adotado atende perfeitamente aqueles que ganham até dois salários mínimos, sem reduzir demasiadamente a tributação das faixas mais altas de renda.
O governo estima que 13,7 milhões de contribuintes ficarão isentos de IRPF com as mudanças. No entanto, é importante lembrar que essa medida precisa de aval do Congresso para entrar em vigor.